Do minimalismo arquitetônico à exuberância das joias
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Famosa pelo minimalismo contemporâneo de suas criações nas áreas de arquitetura e design, a arquiteta Fernanda Marques nunca ocorreu criar uma coleção joias que não fosse, no mínimo, formalmente presente e conceitualmente forte. O que fica evidente na recente linha que ela acaba de desenvolver para a Grifith.
“Prefiro pensar que usar uma joia, fatalmente, vai colocar você em evidência. E natural é bom que seja assim. Estar, se fazer presente, faz parte da história da joalheria” afirma Fernanda, que ao desenhar sua primeira coleção se permitiu uma exuberância e uma organicidade raras em seus trabalhos.
“Concordo que existe muito de orgânico na coleção, sem dúvida. Mas também vejo uma racionalidade oculta, como na natureza”, revela Fernanda que diz ver no corpo humano o melhor dos suportes. “Resolvi, na medida do possível, imprimir movimento às minhas criações. Isso é particularmente evidente no caso da gargantilha.”
Nesta primeira coleção, desenvolvida em prata natural, com tratamento envelhecido, banho pré-ouro rose e tiras de couro, fazem parte 4 joias: gargantilha, anel, pulseira e brincos que deverão chegar às lojas da Griffith em breve. “Em tudo que eu faço existe tanta dedicação que acabo me apaixonando pelo trabalho. O que me leva, fatalmente, a pensar nos próximos. Que venham, portanto, novas coleções”.
Do minimalismo arquitetônico à exuberância das joias