Um living de 126m2 que pairava sobre o tecido urbano intrincado de São Paulo. O projeto do U- Lounge partia da desconstrução de seu espaço. Linhas não ortogonais, no piso e no teto, rompiam com o volume bem definido de sua locação: uma sala de escritório, subitamente transformada em ambiente residencial.

Ainda assim, o DNA urbano da edificação foi respeitado, aproximando os interiores da cidade. Traços do skyline podiam ser detectados na paginação do forro de madeira, em correspondência direta com os filetes de aço inox que demarcavam o piso de mármore.

Uma bancada produzida com 600 quilos de inox, desenhada pela arquiteta, roubava a cena, enquanto o brutalismo da escola paulista de arquitetura, uma das maiores influências de Fernanda, se manifestava com toda a sua intensidade nas paredes e nos pilares: ásperos e secos, de concreto aparente.

Ressaltando toda esta identidade, cores claras e texturas rústicas predominavam nos móveis e nos acabamentos.
Assim como condições de conforto únicas. Especialmente no setor do home teather, onde um imenso sofá negro oferecia a dose exata de contemporaneidade, na companhia de obras de arte de Ligia Pape, Matthew Barney, Cindy Sherman, Olafur Eliasson e Nuno Ramos.

O styline de São Paulo podia ser detectado nos detalhes dos móveis, armários e até mesmo no tapete, em pedaços, do living.
O sofá Flap oferecia a dose exata de estilo e conforto. O living amplo recebeu obras referenciais de arte e de design. O espaço traz uma proposta de ambiente multifuncional que mescla o sofisticado e o minimalista.