Quando falamos em arquitetura e design de interiores voltados para um público que valoriza luxo discreto, sofisticação e funcionalidade, o nome Fernanda Marques se destaca.
Considerada uma expressão artística que transcende a função de construir espaços físicos, a arquitetura nos explica que o espaço em que vivemos é uma extensão de quem somos, e, quando há uma integração harmoniosa entre design e arte, o ambiente se transforma em uma verdadeira experiência estética e emocional.
A relação entre essas disciplinas, que possuem objetivos distintos, mas capazes de atuar de forma interdependente, têm o poder de transformar o ambiente construído em uma experiência rica e multifacetada, onde a funcionalidade, a estética e a emoção se entrelaçam para criar espaços que vão além de sua utilidade prática.
A arquiteta Fernanda Marques, a frente do escritório que leva seu nome, destaca que a integração desses elementos não apenas molda o espaço no campo residencial, mas também gera emoções e diálogos profundos com quem o habita.
Na visão de Fernanda, o design não é uma mera adição estética. Ele é o fio condutor que une a funcionalidade do espaço à sua capacidade de provocar sensações. “Adoro misturar códigos, descobrir poesia nos objetos do cotidiano“, comenta ressaltando o papel dos detalhes em criar uma narrativa sensível em cada projeto. Em seu projeto CARBONO, por exemplo, o uso de madeira no teto de um apartamento no oitavo andar de São Paulo, com vista para o Parque do Ibirapuera, transforma o ambiente urbano em um refúgio natural.
A escolha não foi apenas estética, mas uma resposta à necessidade emocional dos clientes de se sentirem como se estivessem morando em uma casa no campo, mesmo no coração da cidade. Na parede central, uma tela em azul intenso de Ana Jobim reforça a linearidade do ambiente, enquanto na sala de jantar, uma luminária minimalista do designer cipriota Michael Anastassiades arremata a composição.